Encontro com Rapaduracast e MRG


Se eu pudesse traçar uma curva de tendência da minha sensação de bem estar e felicidade durante essa semana, ela começaria quase no ponto zero no domingo, passando a ser negativa durante os três primeiros dias e daria um salto hiper positivo na quinta-feira, dia 09, ficando estável hoje.
Eu fiquei sabendo do encontro com o Rapaduracast e Matando Robôs Gigantes, dois dos maiores podcasts de cultura pop do Brasil, na semana passada e pensei em ir vê-los, já que adoro ouvir os programas e não é todo dia que eles vêm pra São Paulo. O problema é que, devido a questões emocionais e mudanças recentes em minha vida, acabei ficando meio down nos últimos dias e cogitei não ir lá, já que seria muito complicado pegar mais de duas conduções lotadas e demorar mais de duas horas para chegar ao shopping Villa Lobos, onde aconteceria o encontro. Além do mais, fiquei pensando bobeiras do tipo “não sou mais uma adolescente pra ficar pagando uma de tiete” ou “ninguém quer ir comigo e nem vou conseguir ver os caras direito”...Só que de repente eu decidi ir, não sei ao certo porquê, no mesmo dia eu decidi. Comecei a pensar no quanto é idiota a gente deixar de fazer as coisas que temos vontade só porque não é adolescente porque não tenha ninguém pra ir junto. E valeu muito a pena!!!
Acontece que o evento foi simplesmente maravilhoso! Eu saí literalmente correndo do trabalho, peguei duas horas de trânsito, entre ônibus, metrô e trem lotados, em um calor infernal que estava a cidade, caminhei por mais de vinte minutos na marginal pinheiros pra chegar ao local, cheguei com os pés doendo porque estava de salto alto, com suor pingando na testa, e ainda por cima, atrasada. Mas consegui entrar. Ufa! E consegui tirar fotos, filmar, pagar mico, ouvir e ver AO VIVO o que me faz tão feliz todos os dias, nos caminhos de ida e volta ao trabalho, quando tudo parece um saco, sem cor e sem esperança. Como valeu a pena! Abraçar o Maurício, o Juras e o Affonso não tem preço!
Sabe aquele gosto de infância? De quando a gente vai atrás do que quer sem se preocupar com o que os outros pensam, como se o mundo não existisse? Sabe aquela sensação de alegria sem fim? Foi assim que eu me senti, e não foi só por eles, mas pela integração incrível entre as pessoas que estavam lá, como se todos já se conhecessem, como se fosse uma família, encontrei um rapaz do instituto onde trabalhava há uma semana, tirei fotos para uma pessoa com quem acabei fazendo contato mais tarde e fiz até algumas amizades, embora virtuais...hehehe
Eu gostaria de ter feito uma pergunta pra eles, não porque queria a revista em quadrinhos, mas porque poderia estar mais perto, interagir mais. Eu queria ter falado um grande “parabéns” pelo trabalho que eles têm feito esses anos e reiterar o impacto maravilhoso que eles provocam, transformando a vida das pessoas, com simplicidade, informação e bom humor. Queria ter falado como quem conversa com um amigo que não se vê há muito tempo e com quem se depara, de repente, em um bar, sentando para tomar uma bebida, despretensiosamente, esquecendo do tempo, da vida, do mundo. Ainda que não tenha feito a pergunta, foi fabuloso poder abraçá-los e tirar umas fotos pra guardar esse momento maravilhoso e único não apenas em minha memória, mas para todo o tempo.
Esses encontros deveriam acontecer mais vezes. Em São Paulo, sempre que ocorrer, com certeza, eu estarei lá!




Quer ser feliz? Todo dia faça algo por você! Qualquer coisa que te faça sentir bem, sem pensar em mais nada, em mais ninguém. Tire um minuto, que seja, do seu dia para ser egoísta, e faça algo junto ou acompanhado, mas faça alguma coisa urgente! Não se preocupe. Ninguém nunca é egoísta o suficiente. Seja bobo, palhaço, idiota...não importa o que os outros vão pensar. Apenas deixe rolar.

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