Pensando o de sempre
Eu vim o caminho todo pensando o de sempre: Como fazer para economizar um pouco mais, como ganhar qualidade de vida, como perder peso, como mudar o pensamento, como cuidar melhor do meu cachorro, como arranjar mais tempo pra estudar...mas no meio de tudo isso, quando estou sozinha, há uma coisa que ecoa na minha cabeça...
...em uma realidade paralela, gostaria apenas de sair sem pensar, sentar num lugar qualquer e tomar um vinho barato, dar risada da vida, ser feliz por ser adulta e livre, ficar de papo furado vendo a noite chegar, sem fazer planos, sem falar de dinheiro, sem culpas nem receios, sem problemas imaginários, eu deixaria rolar. Sentaria na calçada se fosse preciso, mas faria com a naturalidade de quem não liga pra isso. Olharia bem mais para dentro de mim, sem me preocupar com o que os outros pensam (nunca), ouviria a música, cantaria em alto e bom tom “sou feliz, por isso estou aqui...”, “vem comigo num domingo voar no meu balão”...dançaria até o dia amanhecer, não hesitaria quase nunca e nem lembraria que existe o dia seguinte. Não me preocuparia com a conta, com as regras, com a idade, com o ônibus que não chega, deixaria de lado toda a amargura de ser humana. Eu esqueceria o caos do planeta, só deixaria o tempo passar, curtindo minha existência, meu único patrimônio, um sopro de vida, imaginaria, fingiria que sou a pessoa mais livre do mundo, esqueceria que ninguém é, e não me importaria com mais nada, por algumas horas...
...em uma realidade paralela, gostaria apenas de sair sem pensar, sentar num lugar qualquer e tomar um vinho barato, dar risada da vida, ser feliz por ser adulta e livre, ficar de papo furado vendo a noite chegar, sem fazer planos, sem falar de dinheiro, sem culpas nem receios, sem problemas imaginários, eu deixaria rolar. Sentaria na calçada se fosse preciso, mas faria com a naturalidade de quem não liga pra isso. Olharia bem mais para dentro de mim, sem me preocupar com o que os outros pensam (nunca), ouviria a música, cantaria em alto e bom tom “sou feliz, por isso estou aqui...”, “vem comigo num domingo voar no meu balão”...dançaria até o dia amanhecer, não hesitaria quase nunca e nem lembraria que existe o dia seguinte. Não me preocuparia com a conta, com as regras, com a idade, com o ônibus que não chega, deixaria de lado toda a amargura de ser humana. Eu esqueceria o caos do planeta, só deixaria o tempo passar, curtindo minha existência, meu único patrimônio, um sopro de vida, imaginaria, fingiria que sou a pessoa mais livre do mundo, esqueceria que ninguém é, e não me importaria com mais nada, por algumas horas...
“Esqueci as regras do jogo e não posso mais jogar, veio escrito na embalagem: use e saia pra agitar”
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