Não leve a vida tão a sério


Depois que a gente fica adulto, junto com a infância morre a inocência quase por completo, e às vezes até mesmo os sonhos se desfazem com uma brutalidade incrível, infelizmente é verdade. Proliferam-se as preocupações, os problemas [reais e imaginários], aparecem as contas a pagar, o trabalho a ser feito, os filhos pra criar, enfim, todas as obrigações de “gente grande”. A gente esquece de se esticar, de correr, pular, brincar e nunca arruma tempo pra ficar de bobeira. Até o fim da sua vida, é provável que absolutamente tudo vá girar em torno disso. Por isso, sempre que possível, dê uma de tolo. Sim, fale bobagem, conte uma piada estúpida e dê risada de qualquer coisa, mesmo que seja de você mesmo [as ocasiões em que dei mais risadas foram as em que ri de mim mesma]. Sempre que possível dê um tempo, ouça mais uma música, passeie calmamente, brinque com seu cachorro, cante ou dance sem preconceitos. Dê um beijo ou um abraço inesperado, daqueles que podem transformar o dia de uma pessoa. Desarme o mau humor com a paciência e a educação. Respire fundo quando algo der errado e esforce-se para ser alguém melhor e mais feliz agora. 



"Who can say where we're going
No care in the world
Maybe I'm learning
Why the sea on the tide
Has no way of turning
[...]
More than this - you know there's nothing
More than this - tell me one thing
More than this - ooh there is nothing"

Sou louco porque vivo em um mundo que não merece minha lucidez (Bob Marley)

A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal (Raul Seixas)

O que tenho de torta eu tenho de feliz (Mallu Magalhães)

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