Mulheres Desesperadas

Chegou a hora de falar do meu atual amado seriado Desperate Housewives, há muito tempo já estava ensaiando este texto, mas nunca conseguia inspiração para terminar. Pois finalmente me empolguei para escrever sobre ele, mas isto também significa que ele já está chegando ao fim e eu já estou com saudades, mesmo antes que ele termine. Pois é, eu sou daquele tipo de pessoa que gosta tanto de um seriado a ponto de assisti-lo todas as noites (sem exceção e sem exagero nenhum) por sete anos repetidamente ou ficar lamentando antes mesmo de terminar porque não queria que chegasse ao fim nunca e fico imaginando que nunca mais vou encontrar um seriado que goste tanto (mas sempre encontro outro hehehe).
Continuando... Desperate Housewives ou, traduzindo ao pé da letra, Donas de Casa Desesperadas, me chamou a atenção logo no primeiro episódio, como qualquer bom seriado. Ao contrário de Sex and the City, que eu ouvi falarem muito bem, mas mesmo após seis episódios, não me prendeu de jeito nenhum, infelizmente... O que me cativou logo nos primeiros minutos do seriado foi a forma como ele é narrado, pois dá-se a narrativa por meio de uma personagem que, na verdade, já está morta. Interessante né? Pois é, Mary Alice Young era uma das donas de casa, amiga das outras quatro que estrelam nos papéis de Susan Delfino, Bree Van de Kamp Hodge, Lynette Scavo e Gabrielle Solis, e moram na rua Wisteria Lane (ou alameda Wisteria), localizada na cidade de Fairview, ambas fictícias. O primeiro episódio inicia-se com a personagem narrando como, num belo dia, resolveu acabar com a própria vida dando um tiro na cabeça, e com base nisto inicia-se também toda a trama da série, que utiliza de um cenário maravilhoso para expor, paralelamente, as experiências vividas por todas as quatro e mais alguns muitos coadjuvantes.

Fazendo uma análise geral agora, depois de quase sete temporadas completas assistidas via Netflix, e lembrando que a oitava é a final, Desperate Housewives é tipo uma novela, mas sem ofender a inteligência do telespectador. Conta com tramas muito bem elaboradas, que dão um ar de suspense e surpresa, mas ao mesmo tempo, conta com uma pitada de humor maravilhoso, que, para mim, transforma a série em uma forma de entretenimento contagiante e viciante. O cenário da rua perfeita, com suas árvores e calçadas, com as casas todas bonitas e bem acabadas, cria um contraste com as vidas imperfeitas de seus moradores; a forma como os defeitos e pecados são expressos na história, impressionam com uma mensagem extremamente rica sobre as fraquezas e imperfeições humanas mais comuns. E por fim, a exploração do personagem feminino, indicando todas as suas características gerais, os perfis que diferem-se e assemelham-se ao mesmo tempo, fazendo com que a gente se identifique com cada uma delas, é realmente fascinante. Eu digo com certeza que há, em cada mulher, como eu, um pouco da força da Lynette, da vaidade da Gabrielle, das manias da Bree e maluquices da Susan. Mulheres desesperadas por muito mais do que a gente possa imaginar. Definitivamente, eu recomendo! :-)

Aqui tem uma quinta personagem que é a Edie, mas não faz exatamente parte do quarteto principal



Comentários

  1. Oi! Legal! Eu nunca assisti, mas lendo sua resenha fiquei bastante curioso. Show! Adorei e quero deixar um convite. Gostaria de te receber em meu blog para uma leitura e comentário: http://jefhcardoso.blogspot.com Abraço!

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