Dê-me a verdade
Bem, acho que acabei de assistir
ao melhor filme que eu poderia ter visto em 2012, ou talvez, em muitos anos. O
que eu esperava de On The Road (Na Estrada) e, infelizmente, não consegui encontrei.
Até entendi a mensagem e a ideia, mas não me identifiquei mesmo com a
linguagem, sei lá.
Into the Wild (Na Natureza
Selvagem), que para minha surpresa também inclui a bonitinha do Crepúsculo em
seu elenco (Kristen Stewart), foi um dos filmes que mais me tocou em toda vida.
Claro que isto sofre total influência da época em que vivo, pois se tivesse 15
anos de idade talvez não me tocasse tanto assim (apesar que acredito que ainda
assim chamaria minha atenção), mas foram muitos os momentos em que lágrimas
vieram à tona e realmente fiquei com vontade de ler o livro a ponto de ir
procurá-lo em diversas livrarias, mas pelo visto só pela net mesmo vou
conseguir comprá-lo.
Trata-se da história real de um
rapaz que larga tudo: casa, família, dinheiro, amigos, para viver uma
experiência única, em contato com a natureza selvagem, aprendendo a viver
sozinho, caçando sua própria comida, literalmente sem destino, seguindo suas
próprias leis e horizontes. Imagine-se em uma vida onde você não tem
identidade, podendo usar o nome que quiser, intitulando-se, por exemplo, Ernest Hemingway ou Carlota Joaquina e vivendo todos os dias no limite, como se fossem
os últimos dias. Uma vida de animal, buscando a comida para não morrer de fome,
sentindo frio, sede, o vento, a água, a terra, tudo ao extremo. Sem ligações
afetivas, com o mínimo de relações humanas, em contato com os perigos da selva,
feito bicho. Jon Krakauer contou esta história, sobre um cara chamado Chris McCandless, em seu best-seller que deu origem ao filme a que me refiro e que
tem o mesmo título do livro.
É uma história absolutamente
interessante e chocante, mostrando um ângulo da liberdade de ir e vir que
muitas vezes não enxergamos e que tudo, absolutamente tudo nesta vida, tem dois
ou mais lados para observarmos, dependendo nossas escolhas, única e
exclusivamente, do tipo de pessoa e o tipo de caráter que temos. É uma mensagem profunda demais para explicar aqui, em apenas algumas linhas, simplesmente toca a nossa alma, dá vontade de sair voando, viajando por mares e ares a procura de nós mesmos...
O filme tem uma trilha sonora
incrível, exclusiva de Eddie Vedder, além das mensagens profundas e tocantes. Vale
a pena ver mais de uma vez:
"E também sei como é importante na vida, não necessariamente ser
forte, mas sentir-se forte."
"Se admitirmos que a vida humana pode ser regida pela razão, está
destruída a possibilidade da vida."
"Em vez de amor, dinheiro, fé, fama, equidade, dê-me a
verdade."
"Se quer algo na vida, vá atrás e pegue."
"A felicidade só é verdadeira quando compartilhada."
Eu poderia citar muito mais, mas
aí teria que colocar o filme inteiro aqui, em palavras, daí estragaria tudo! Assistam ou leiam!!! É inspirador!
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